Concessionária EPR LITORAL PIONEIRO DE forma abrupta notifica moradores em Paranaguá e grra revolta na população
Na noite da última quinta-feira (25), moradores de uma área próxima à BR-277 na avenidaBentoRocha, foram surpreendidos com uma notificação da concessionária EPR Litoral Pioneiro exigindo a retirada de ocupações irregulares na faixa de domínio em um prazo de apenas 48 horas. A entrega noturna do documento gerou indignação e descontentamento entre os moradores, que alegam falta de diálogo e tempo insuficiente para atender às exigências.
A situação escalou rapidamente, com os moradores organizando um protesto no local. A manifestação resultou na interdição parcial da via, que é uma das principais rotas de acesso ao porto de Paranaguá, vital para a economia da região. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada e esteve presente para controlar o trânsito e garantir a segurança, sinalizando a via enquanto o impasse não é resolvido.
Os moradores argumentam que o curto prazo estipulado pela concessionária é desumano, já que muitos dependem do local para viver e trabalhar. Além disso, criticam a forma de comunicação, realizada no período noturno, o que dificultou a organização de uma resposta imediata. “É impossível desocupar tudo em 48 horas, sem qualquer alternativa ou assistência. Isso aqui não é só terra, é nosso lar”, disse um dos manifestantes.
A concessionária EPR Litoral Pioneiro justifica a medida como parte de sua responsabilidade contratual para manter a faixa de domínio livre de ocupações irregulares, garantindo a segurança viária. No entanto, moradores e lideranças locais questionam a falta de transparência e de alternativas para resolver o problema sem prejudicar as famílias afetadas.
Com o bloqueio parcial da rodovia, o tráfego no local ficou lento e gerou impacto no transporte de mercadorias para o porto de Paranaguá, um dos maiores do país. A situação exige urgência no diálogo entre os moradores, a concessionária e as autoridades competentes para evitar novos conflitos e buscar uma solução justa para todas as partes.
A comunidade aguarda um posicionamento da EPR e das autoridades locais, enquanto mantém o protesto como forma de pressionar por uma negociação mais justa e respeitosa.
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