O laudo é inconclusivo, “mas traz lesões assustadoras de queimaduras do dedo do pé até a cabeça”, disse o delegado.
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Suspeita de matar filha deficiente confessa que torturava a vítima / Foto reprodução
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Uma mulher, suspeita de matar a própria filha que era portadora de uma deficiência, confessou que a torturava, queimando-a com uma colher quente.
A confissão foi durante a reconstituição do caso, que aconteceu na tarde desta sexta-feira (1º).
A vítima, Maria Salete, tinha 32 anos. Seu corpo foi encontrado no dia 4 de maio em uma residência no bairro Cajuru, em Curitiba.
De acordo com o Delegado Tito Barichello, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o objetivo da reconstituição é compreender toda a dinâmica do que ocorria no local do crime.
“A partir disso, o Ministério Público do Paraná terá condições de ofertar uma denúncia de acordo com a realidade e fatos graves ficaram comprovados”, afirmou.
Ainda de acordo com o profissional, “A Polícia Civil compreendeu que ocorreu um homicídio e a causa da morte veio das inúmeras lesões espalhadas pelo corpo. O laudo é inconclusivo, mas traz lesões assustadoras de queimaduras do dedo do pé até a cabeça”, disse o delegado.
O próprio advogado de defesa da suspeita se surpreendeu com a confissão.
Otilia Bras, de 46 anos, alegou que como forma de correção esquentava uma colher no fogão e a utilizava para fazer as queimaduras na própria filha.
“A dona Otília tem problemas mentais aparentes, é claro que não sou médico ou psiquiatra para avaliar. Mas pela experiência de vida, nós vemos uma mulher com uma confusão mental muito grande”, disse o advogado, José Valdeci de Paula, que solicitou um exame de sanidade mental para Otília.
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