Um crime quase perfeito para o acusado , aconteceu em Curitiba

Feminicídio em Curitiba: Marido é Preso Após Tentar Encobrir Crime Brutal No sábado (10), um terrível acontecimento chocou os moradores do bairro São Miguel, em Curitiba, quando Nayara Queiroz Farias, uma jovem de apenas 25 anos, foi encontrada morta em sua própria residência. O caso, inicialmente apresentado como um suicídio pelo marido da vítima, revelou-se ser um crime brutal durante a investigação policial. O alerta foi dado por familiares, que acompanharam o marido de Nayara até a casa da família, alegando que ela estava em um estado de exaltação. Ao chegar ao local, a irmã da vítima, Nayla Queiroz, deparou-se com uma cena de horror no banheiro: o corpo de Nayara, desfigurado e roxo, indicando sinais de estrangulamento. Contrariando a versão inicial do marido, não havia evidências de que Nayara tentara se suicidar, como ele afirmava. Pelo contrário, a cena do crime apontava para um feminicídio, com marcas claras de violência física. A tentativa desesperada do marido em justificar a tragédia como um ato cometido pela própria vítima, supostamente possuída, foi desmascarada pela investigação da Polícia Civil. A delegada Aline Manzatto, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), esclareceu que a narrativa do marido carecia de coerência e cientificidade, pois as circunstâncias do crime eram incompatíveis com as alegações de possessão. Ademais, o depoimento do filho do casal, uma criança de dois anos, foi crucial para confirmar a autoria do crime pelo pai. Diante das evidências contundentes, o marido de Nayara foi preso em flagrante pelo feminicídio, um desfecho que traz um mínimo de justiça para a família enlutada. Enquanto a comunidade se choca com a brutalidade do crime, fica o alerta para a urgência de combater a violência doméstica e garantir a proteção das vítimas. Nayara deixa um filho pequeno, cujo testemunho infantil revelou-se essencial para desvendar a verdade sobre a tragédia familiar. O sepultamento da jovem está marcado para esta segunda-feira (12), no Cemitério Municipal do Boqueirão, enquanto a justiça segue seu curso para responsabilizar o autor por esse ato de extrema crueldade. Este caso serve como um lembrete sombrio de que a violência contra a mulher persiste e exige uma resposta firme e eficaz da sociedade e das autoridades.

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