Oficial do Corpo de Bombeiros fala sobre acidentes com eletricidade e afogamento do fina de semana



Em entrevista concedida pelo tenente do Corpo de Bombeiros de Cascavel, foram abordadas questões relacionadas aos casos de choque elétrico na região. Segundo o tenente, apesar de os registros parecerem poucos em comparação com outras ocorrências, a letalidade desses acidentes é alarmante. Cerca de 180 casos foram registrados, a maioria envolvendo trabalhadores que lidam com a fiação elétrica, como eletricistas e técnicos de manutenção. 



Os acidentes também podem resultar em complicações adicionais, como quedas e traumas, ampliando ainda mais o risco para os envolvidos. Diante desse cenário, o tenente enfatizou a importância de medidas preventivas, como o desligamento da energia antes de realizar qualquer trabalho próximo à rede elétrica. Ele recomendou que os profissionais entrem em contato com a concessionária de energia, como a Copel, para agendar o desligamento da região onde será realizado o serviço. 


Quanto aos procedimentos em casos de acidente, o tenente ressaltou a necessidade de acionar imediatamente o socorro e, simultaneamente, entrar em contato com a concessionária para desligar a energia da área afetada. Ele alertou ainda para o perigo de tentar socorrer uma pessoa que tenha sofrido choque elétrico sem a devida segurança, pois isso pode resultar em mais vítimas. A orientação é evitar o contato direto com o acidentado e aguardar a chegada dos profissionais capacitados para realizar o resgate com segurança. 

Em entrevista com um oficial do Corpo de Bombeiros, foram abordadas questões relacionadas aos cuidados necessários durante o período de calor, especialmente em locais com água, após a ocorrência de um afogamento que resultou na morte de uma criança de três anos em Boa Vista.


O oficial alertou para a importância de medidas preventivas, especialmente em ambientes aquáticos, onde os riscos de acidentes são mais comuns durante o verão. Ele destacou que muitos acidentes envolvem crianças devido ao descuido dos responsáveis e à falta de supervisão adequada.


Uma das orientações fundamentais é que crianças nunca fiquem desacompanhadas em ambientes aquáticos, como piscinas, lagos ou rios. Mesmo estando presentes, os pais ou responsáveis devem manter-se próximos o suficiente para alcançar a criança em caso de emergência, não apenas observando, mas também prontos para agir rapidamente.


O oficial também ressaltou a importância do bom senso por parte dos adultos, evitando exposição desnecessária ao risco, especialmente em locais desconhecidos ou em situações de consumo de álcool ou drogas. Ele enfatizou que mesmo pessoas com treinamento em ambientes aquáticos podem estar sujeitas a intercorrências imprevistas, e que é fundamental evitar expor-se a situações de risco desnecessárias.


Em casos de emergência, como presenciar alguém se afogando, a orientação é buscar oferecer suporte à distância, como alcançar objetos flutuantes ou dispositivos de resgate, em vez de entrar na água sem o devido treinamento e equipamento. Isso porque mesmo os profissionais qualificados enfrentam dificuldades para remover uma pessoa da água, e a chance de se tornar mais uma vítima é significativamente maior para quem não está preparado para lidar com a situação.


Em suma, a mensagem principal é a prevenção, a supervisão constante e o bom senso ao aproveitar ambientes aquáticos durante o período de calor, visando evitar tragédias como a ocorrida recentemente em Boa Vista.

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